Por que os judeus usam uma fita no braço e uma caixinha na testa?
No Antigo Testamento Deus deu ordens específicas quanto à importância de guardarem a sua Lei. Dentre outras, esta passagem é a que resume a prática dos judeus até hoje: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos” (Dt 6:6-8).
Os israelitas seguiam e seguem até hoje literalmente esta ordem, colocando trechos da Lei dentro de caixinhas amarradas à testa e escrito em tiras de couro amarradas da mão ao antebraço. Nos tempos de Jesus essa tira de couro, o filactério, era alargada pelos fariseus que desejavam querer exibir maior obediência e serem vistos pelos homens.
“E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, e amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi” (Mt 23:5-7).
Mas o real significado daquilo, e que é o que vale para o cristão hoje, está em manter a Palavra de Deus em nossos pensamentos (testa) e em nossas ações (mãos). Devemos ler a Palavra até nossos pensamentos serem formados por ela e nossas mãos guiadas pelos seus preceitos.
Numa imitação barata do que Deus pediu aos israelitas, no final, em tempos de Grande Tribulação, o anticristo fará com que as pessoas tragam o sinal da besta na mão e na testa, e serão por isso punidas por Deus. Serão pessoas que pensarão e agirão do jeito que o diabo gosta, identificadas com o máximo da imperfeição humana — 666. O número 6 na Bíblia é número de homem, e representa a imperfeição de não chegar a ser 7, o número perfeito. Seiscentos e sessenta e seis pode indicar o máximo da imperfeição.
“E [o anticristo] faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13:16-18).
“E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro” (Ap 14:9-10).