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Religião boa é a que faz a pessoa sentir-se bem?

Você diz que dissemina mensagens que não são suas, mas de Kardec que, por sua vez, diz falar do evangelho que você nunca leu e nem conferiu. Desculpe a sinceridade, mas você está sendo enganada por um homem, como eu fui enganado por muitos homens antes de minha conversão. Até mesmo depois de convertido, quando a ir à missa assiduamente por achar que era onde Jesus devia estar (quem me evangelizou não falou de religião, só de Jesus). Mas comecei a ler a Bíblia e a doutrina católica para conferir e um ano depois eu já estava fora.

Você fala de religião como se fosse chocolate: algo para fazer a pessoa sentir-se bem. Eu, quando trato do assunto, falo da coisa mais importante para o ser humano: seu destino eterno. Se quiser sentir-se bem (por mais algum tempo apenas) fique no espiritismo, porque se realmente crer em Jesus e buscar o que Deus diz em sua palavra, você só vai arranjar inimigos, como parece que acabo de fazer em relação a você.

Ontem estava conversando com um dos gerentes da empresa que me contratou e ele disse que visitou meu site e seguiu um link até meu site Histórias de Verdade, mas não teve tempo de ver o que era. Quando eu disse a ele que era um site de histórias cristãs, de testemunhos de pessoas que se converteram a Jesus, o gogó do rapaz deu uma engolida e o rosto assumiu uma expressão marmórea. Seu olhar virou gelo.

Assim é: as pessoas são, por natureza, avessas ao Jesus da Bíblia. Gostam do outro, água com açúcar, diluído por Kardec e por tantos outros censores da Palavra de Deus, que se arvoram sábios o suficiente para escolher o que vale e o que não vale dos evangelhos.

O texto que você me indicou é contraditório. Nele diz que você se revolta com a ideia da morte de quem não tem fé no futuro e na misericórdia de Deus que, “sendo Amor, não pode entregar seus filhos ao tormento eterno da separação irremediável, da dor sem cura, da culpa sem perdão”.

Ora, a tônica do que tenho dito é que Deus não quer condenar você e nem ninguém. Ele quer ser misericordioso, quer perdoar, quer salvar. E você diz “NÃO”, ou pelo menos não do modo como Deus determinou essa salvação. Ao querer salvar a si mesma, você se arvora redentora (como alguém pode redimir se não pagar um preço?), porém não tem meios para comprar sua liberdade, pois a justiça de Deus exige a morte do pecador e “sem derramamento de sangue não há remissão (retirada de pecados)”. (Hb 9:22).

Um “Deus de Amor, e de Perdão, e de Caridade, Misericórdia, Fraternidade, Tolerância, Infinita Bondade”, como você o descreveu, não esperaria que criaturas arruinadas, fracas e perdidas fizessem o impossível para se salvarem, como prega seu espiritismo.

Um Deus amoroso assim certamente providenciaria uma solução surpreendente,— entregar-se ao juízo na Pessoa de Jesus,— para cumprir a justiça e proporcionar a forma de escape que, aparentemente, você não deseja porque confia demais em si mesma, tanto que acredita poder salvar-se com suas boas obras e padecimentos ao longo de milhares de supostas reencarnações.

Caim ofereceu a Deus o fruto do seu trabalho; Abel ofereceu um cordeiro morto. Deus se agradou da oferta de Abel porque não era dele, era de Deus. Era um cordeiro inocente e seu sangue havia sido derramado em sacrifício a Deus. Faz lembrar algo?

Deus deu um banquete e você quer chegar lá com seu sanduíche de mortadela. Coloque-se no lugar dele para entender. A propósito, você está sendo ludibriada por um anjo que tem alguns milhares de anos de experiência em enganar. Experimente conferir na fonte se a água que deram a você não foi adulterada. Leia os evangelhos segundo Deus, não segundo o espiritismo.