Devo voltar para a igreja católica?

Agradeço sua preocupação em insistir que eu volte para o catolicismo, de onde saí um ano depois de ter sido salvo por Jesus. Obviamente eu antes era católico como a maioria dos brasileiros, mas a partir de minha conversão procurei me inteirar melhor da doutrina católica enquanto lia a Bíblia. Abandonei aquele sistema ao descobrir que o que ensinavam não estava na Palavra de Deus. Portanto vou começar pela frase que você acrescenta no final de seus e-mails:

“ Sr. Mario, por favor, volte para casa! Que a graça de Deus Altíssimo, Rei e Luz dos povos esteja com você e que Maria, filha bem-amada de Deus Pai e esposa fiel do Espírito Santo, interceda ao seu Divino Filho por ti”.

Ao insistir em me convencer de que devo me filiar ao sistema católico romano, você me faz lembrar de uma vez quando eu falava do evangelho a uma mulher mórmon. Enquanto eu me concentrava em falar de Jesus, ela ficava falando de tudo o que a Igreja dos Santos dos Últimos Dias tinha a oferecer: quadras de esportes, eventos sociais, aulas de inglês, viagens ao exterior..., etc. Quando perguntei a ela se ela tinha a certeza de sua salvação, de seus pecados todos lavados pelo sangue do Cordeiro, de sua entrada imediata no céu caso morresse ali naquele momento, sua resposta foi que não. Então eu disse que não trocava a certeza que tinha em Cristo por tudo aquilo.

Outro episódio semelhante ocorreu com um irmão em Cristo que também se congrega com outros irmãos do mesmo modo como eu, ou seja, sem uma denominação religiosa, sem um clero, sem uma organização central, etc., mas somente ao nome do Senhor. Quando ele pregava o evangelho a uma jovem hippie (que depois viria a se converter), um pastor adventista participava da conversa e queria a todo custo levar a jovem para sua denominação. Meu amigo, no entanto, queria levar a jovem a Jesus, o único que pode salvar.

O pastor adventista, ao perceber o interesse da jovem nas explicações que meu amigo dava do evangelho (e não de alguma religião) não se conteve e disse algo assim:

— Nós temos tantos templos em todo o mundo, temos tantas universidades, tantos hospitais, escolas, e temos até barcos hospitais na Amazônia, etc., etc.

Aí, virando-se para meu amigo e tratando a questão como se fosse ganhar alguém para um partido político ou clube social, perguntou:

— E você, o que tem para oferecer?

— Só Jesus — foi a resposta que meu amigo deu.

Você escreveu: “ Eu acredito que a passagem a que você se refere ao citar o capítulo 5 do Evangelho de João seja esta: ‘Quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não vem a julgamento, mas passou da morte à vida’ (v. 24). Esta passagem está absolutamente correta, mas o que diz a Escritura sobre a salvação, ou melhor, o que devemos fazer para ouvir a Palavra de Cristo e reconhecer o Altíssimo, para que assim tornemo-nos dignos de contemplar a face de Deus?”.

A questão é esta: ninguém é digno de contemplar a face de Deus. Só podemos ser feitos dignos no Amado, que é Cristo. Nele estamos aptos para o céu. Fora dele não.

(Ef 1:5-7) “ ... E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça”.

Repare que é Deus quem nos faz agradáveis a si mesmo no Amado, isto é, em Cristo, e não em nós mesmos. O próprio Pedro, que você alega ser a pedra que devemos seguir, escreveu o mesmo:

(1 Pe 2:4-6) “ E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo . Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido”.

É curioso você continuar considerando que Deus não seja suficiente para salvá-lo e que o sacrifício de Cristo não tenha sido suficiente para livrá-lo da condenação que seus pecados exigem.

Você escreveu: “ Como já foi citado anteriormente para que haja vida em nós é preciso comer a carne e beber o sangue de Cristo (Jo 6:53), pois a sua carne é verdadeiramente comida e o seu sangue é verdadeiramente bebida (Jo 6:55), contudo muitos renunciam a isso, consideram escandaloso e deixam de ser discípulos de Cristo rejeitando, pois, a ele e ao Pai (Jo 6:66)”.

No Evangelho de João Jesus diz: “ na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo 6:53-54). O contexto fala de como Deus alimentou os israelitas por quarenta anos no deserto, após libertá-los da escravidão no Egito. Ali eles celebraram a primeira páscoa sacrificando um cordeiro e comendo sua carne assada no fogo. A palavra “ páscoa” significa “ passar por cima” . E foi o que Deus fez, ao “passar por cima”, ou excluir da praga da morte aqueles que comiam a carne do cordeiro dentro das casas que tinham a marca de sangue no batente da porta. Aquele cordeiro morto era uma figura de Cristo sacrificado por nós.

Em João 6:47-48 Jesus diz que é o pão da vida e quem crer nele tem a vida eterna, e no versículo 54 ele diz que tem vida eterna quem comer sua carne e beber seu sangue. Do mesmo modo como ele falou de pão no sentido figurado, comer sua carne e beber seu sangue também é linguagem figurada, como das vezes em que ele disse ser “ a porta” , “ o caminho” , “ a videira verdadeira” etc. Do mesmo modo como você come o pão comum para ter vida natural, é preciso alimentar-se de Cristo para ter vida eterna. Comer sua carne e beber seu sangue não é participar de um ritual mágico de transubstanciação do corpo e sangue de Jesus em pão e vinho. Ninguém tem o poder de transmutar seu corpo ressuscitado e incorruptível em matéria corruptível. Isto seria negar a imutabilidade da ressurreição.

Se você tivesse participado da primeira ceia e alguém perguntasse onde estava Jesus, o que responderia? Que ele tinha se transformado em pão e vinho? Não, você apontaria para o Homem ao seu lado. No entanto naquela noite ele também afirmou, apontando para o pão e o vinho sobre a mesa: “ isto é o meu corpo” e “ isto é o meu sangue” . Obviamente você teria entendido que ele falava em linguagem figurada.

Deus proibiu ao homem beber sangue, pois isso significava obter vida. Qualquer nativo antropófago entenderia o simbolismo disso: ele come a carne e bebe o sangue do inimigo por acreditar receber sua vida e coragem. O sentido da proibição é o mesmo da espada na entrada do Jardim do Éden para impedir que o homem comesse da árvore da vida e obtivesse vida por si próprio.

Mas agora, tendo sido resolvida a questão do pecado na cruz, a vida eterna pode ser recebida comendo a carne e bebendo o sangue de Jesus, isto é, alimentando-se de sua morte e dos benefícios que ela nos traz. Se ele tivesse vivido aqui apenas como um exemplo a ser seguido, não haveria salvação para nós. Foi só por ter morrido que nós podemos ter vida. Comer sua carne e beber seu sangue é você tomar para si todo o valor de sua morte para viver eternamente.

Você escreveu: “ Também é preciso do batismo, nas palavras de Jesus: ‘Aquele que crer e for batizado será salvo; o que não crer será condenado’ (Mc 16:16;Jo 3:5)”.

Sim, o batismo é uma ordenança do Senhor, mas o batismo salva? Se eu disser a você que “ Quem tomar vacina e repousar será curado; o que não tomar vacina morrerá” , o que você diria que é a ação que evita a morte? A Palavra não diz que quem “ não crer e não for batizado será condenado ”, o que dá a entender que a única condição necessária e suficiente seja crer.

Você escreveu: “ Demais para ser salvo é preciso perseverar até o fim, nas palavras do Redentor: ‘Sereis odiados por todos por causa de meu nome. Aquele, porém, que perseverar até o fim, este será salvo’. (Mt 10:22)”.

Leia o contexto todo de Mateus 10 e você perceberá que ali o assunto não é a salvação eterna, mas a salvação da vida. O próprio versículo anterior fala de morte. É mais ou menos como dizer que “quem nadar até a praia será salvo”. Qualquer pessoa inteligente percebe que não estou dizendo que terá salvação eterna quem sabe nadar, porque falo de uma salvação do corpo, da vida natural. Nada no contexto indica que Jesus esteja tratando de salvação eterna.

Você escreveu: “ Tal perseverança salvífica fruto da fé consiste na obediência aos seus mandamentos (cf. Jo 14:15; Tiago 1:22; 1 Jo 2:4; Romanos 11:20-23)”.

Vamos aos versículos que citou:

(Jo 14:15) “ (1º) Se me amardes, (2º) guardareis os meus mandamentos”.

Sim, nada mais correto. Repare na ordem: primeiro amar (1º) e segundo, como consequência do primeiro, obedecer (2º) . A fé em Cristo, que é fruto de uma operação do Espírito Santo de Deus em nós, nos leva a crer nele e amá-lo. Como consequência e evidência (mas não como efeito causador da salvação) vêm as boas obras e a vida cristã. Crer é a locomotiva, o resto é vagão.

(Tg 1:21-22) “ ...recebei com mansidão a palavra (1º) em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma . (2º) E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos”.

Tomei a liberdade de acrescentar o versículo anterior para contexto. O que veio antes de “ sede cumpridores da palavra” ? Antes veio “ a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma” . Bem em conformidade com o Verbo de Deus que recebemos no momento em que cremos em Cristo, não? Mais uma vez a locomotiva primeiro e depois os vagões.

(1 João 2:4) “ Aquele que diz: (1º) Eu conheço-o (2º) e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade”.

Absolutamente correto. O fruto só pode existir se existir a árvore. Paulo explica bem isso em Efésios:

(Ef 2:8-10) “ Porque (1º) pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus (2º) para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.

Os que creem e são salvos pela fé (1º) , e não por suas próprias obras, podem esperar que Deus tenha boas obras (2º) que foram preparadas para eles andarem nelas. Repare na ordem das coisas: primeiro vem a salvação eterna, por graça somente, depois Deus usando essa pessoa para os seus propósitos. Esta ordem de coisas é bem clara em outras passagens:

(Tt 2:13-14; 3:8) “ ...aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e (1º) purificar para si um povo seu especial, (2º) zeloso de boas obras... Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que (1º) os que creem em Deus (2º) procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens”.

Quanto ao versículo de Romanos 11:20-23 ele não está falando de salvação individual, mas de responsabilidades dos gentios. Está apresentando o contraste entre judeus e gentios e não entre o João e a Maria. Os judeus foram cortados (como judeus), mas isso não implica que todos os judeus tenham sido condenados, já que o próprio Paulo, que escreve, era um judeu e salvo por Cristo. Do mesmo modo, os gentios não deviam achar que não podiam ser tratados com a mesma severidade (como gentios). O assunto não é a igreja e nem o indivíduo, pois este que crê se torna membro do corpo de Cristo, e ele prometeu que nenhum será arrancado de sua mão. Você deixaria alguém arrancar um membro seu?

Você escreveu: “ Ora, nós somos justificados pela fé, esta fé obrigatoriamente gera boas obras, pois ‘se dissemos que estamos em comunhão com ele e andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade’ (1 João 1:6), de fato, como nos ensina São Tiago ‘a fé sem obras é morta’ (Tg 2:26)”.

Sim, justificados pela fé . E se estamos justificados (reputados por justos) estamos salvos por Deus. A justiça de Cristo nos é reputada (colocada em nossa conta), e não as nossas próprias justiças. Sim, a fé sem obras é morta porque simplesmente não dá provas de sua existência ou realidade.

Você escreveu: “ Para finalizar, é preciso escutar aos apóstolos, pois como diz o Divino Mestre: ‘Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou.’ (Lc 10:16 = Lc 9:48), ora assim quem rejeita aos apóstolos rejeita escutar a palavra de Cristo e a reconhecer a Deus Pai, lembrando que também é preciso participar do sacramento da confissão para nos reconciliarmos com Deus, tal sacramento é ministrado pelos apóstolos porque receberam de Cristo este poder (Jo 20:22; Mateus 18:18)”.

Lá vem você outra vez. Na sua concepção, escutar os apóstolos é escutar o Papa e os que foram designados por ele. Mas, a que Papa devo escutar? Inocêncio II que proibiu a leitura da Bíblia e instituiu a Inquisição? Ou talvez Nicolau V, que autorizou o Rei de Portugal a lutar contra os povos africanos, tomar suas propriedades e torná-los escravos? Ou Gregório XIII que mandou cunhar moedas comemorativas do massacre de 70 mil protestantes franceses na “Noite de São Bartolomeu”?

Talvez eu deva escutar Alexandre IV, colecionador de amantes e promotor de orgias? Além de amante da própria filha, Lucrécia Bórgia, sob o seu pontificado 2 mil pessoas foram queimadas vivas pela Inquisição espanhola, 13 mil judeus-convertidos foram condenados à prisão, 170 judeus foram expulsos da Espanha. Ora, mas você mesmo concorda que alguém que não tenha obras condizentes com sua fé não tem fé nenhuma!

Ou talvez eu deva escutar Inocêncio VIII que elegeu cardeal Giovanni de Médici que tinha apenas 13 anos, mas obviamente era um Médici. Ou Pio XII, conhecido como “o Papa de Hitler”? Veja você que basta estudarmos um pouco de história para aprendermos que as obras da maioria dos Papas os desqualificam como pessoas a quem devemos dar ouvidos.

Você escreveu: “ Ademais é bom salientar que as boas obras são meritórias, pois quando praticamo-las mostramos a Deus o nosso esforço para fazer o bem e a obedecê-lo, como Deus é generoso e assim nos recompensa. Assim ensina Jesus: ‘Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa’. (Mt 10:42)”.

Sim, Deus certamente recompensa as boas obras, mas aqui estamos falando de salvação eterna e de perdão de pecados. Só existe um que foi à morte por você, Jesus. Ele carregou os pecados daqueles que nele creem e pagou todos ali na cruz. Ele é o Cordeiro que morreu em lugar do pecador. Você não acredita que o copo de água fresca que você dá a alguém tem o poder do sangue de Cristo para expiar seus pecados, não é mesmo? Tenho certeza de que você entende que Deus tem um galardão (prêmio ou recompensa) para os seus (os que creram em Cristo e foram salvos por seu sacrifício), quando levar em consideração como cada um respondeu ao desejo de Deus de torná-los instrumentos seus depois de terem sido salvos.

Você escreveu: “ Eu repito aquilo que disse São Paulo: ‘Assim, pois, quem julga estar de pé, tome cuidado para não cair’. (1 Co 10, 12)”.

Você reparou que ele está falando todo o trecho desde o início relacionado à idolatria ? Leia com atenção. Há duas lições que vejo no trecho. A primeira é que aquele que pensa que está em pé, porém é idólatra, certamente não está em pé, portanto nem salvo está . A segunda é que até mesmo os salvos devem perceber que Deus não está brincando, como não brincou com seu povo de Israel no deserto. Mas o versículo mais importante de tudo é o que diz que “ Deus vos não deixará tentar acima do que podeis, antes, com a tentação, dará também o escape, para que a possais suportar” . Se assim é, posso descansar seguro em suas promessas.

(1 Co 10:7) “ Não vos façais, pois, idólatras , como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber e levantou-se para folgar. E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram e caíram num dia vinte e três mil. E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes. E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor. Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. Portanto, meus amados, fugi da idolatria ” .

Você escreveu: “ Com efeito, não basta apenas crer na existência de Cristo para sermos salvos e sim é preciso obedecer as suas ordens e seguir os seus ensinamentos, não adianta ficar entrando pela porta larga, pois ela leva a perdição, temos que entrar pela porta estreita que é a que nos leva para morada do Senhor (Mt 7:13)”.

Será que você disse que não basta crer que “ Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer tenha a vida eterna ”? Ou será que disse que não basta acreditar que “ quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida ”?

Sabe de uma coisa? O tempo todo você tem me convidado a “voltar para casa”, isto é, para a Igreja Católica, como se existisse nessa instituição o poder de me salvar. Eu tenho a Bíblia, sei ler, e tenho o Espírito Santo para me dar entendimento da Verdade. Para mim está muito claro que, por ter ouvido a Palavra de Jesus e ter crido nele, eu tenho a vida eterna, não entrarei em condenação, mas já passei da morte para a vida (veja o versículo acima de João 5).

O que você tem melhor do que isso para oferecer? Os atrativos que a moça mórmon apresentou tentando me cativar? Ou os templos, universidades e hospitais dos quais o pastor adventista se gabava diante de meu amigo? Ou quem sabe os Papas e suas histórias de corrupção e sangue? Quer saber de uma coisa? Ao seu convite eu digo: “ Não, obrigado. Prefiro continuar só com Jesus”.