Mulheres podem ocupar cargos de chefia?

Você perguntou se é correto uma mulher ocupar uma posição de autoridade numa empresa ou no governo. É preciso entender que o que vou dizer tem a ver com a posição da mulher cristã neste mundo. Não me interessa nem um pouco convencer incrédulos, sejam homens ou mulheres, a adotarem o padrão bíblico, porque isso só faria deles hipócritas como os fariseus, que tentavam aparentar que seguiam a Palavra de Deus mas eram apenas sepulcros caiados. Quando me dirijo a alguém que ainda não tem certeza de seu destino eterno, não vou tentar fazê-lo viver como um cristão, porque o lago de fogo estará repleto de “cristãos” que nunca nasceram de novo. Foram pessoas que apenas adotaram uma religiosidade cristã para aplacar suas consciências. Para alguém assim eu falo da salvação que se recebe pela fé em Cristo Jesus.

No caso da mulher cristã é preciso sempre sabermos separar as coisas. Se você me perguntar se a mulher pode exercer autoridade de homem, a resposta muito clara das Escrituras é “Não”:

E não permito que a mulher ensine, Nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio. Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanece em fé, e amor, e santificação, com bom senso” (1Tm 2:12-15 ARA).

Antes que alguém considere isso machismo, devo lembrar que na ordem que Deus colocou a mulher até Cristo é incluído como estando sob a autoridade de Deus: “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo” (1 Co 11:3). Portanto, entendendo essa hierarquia que é para esta vida, a mulher cristã saberá se sujeitar à vontade de Deus e não irá querer alegar independência, como é comum hoje na cristandade que se utiliza de uma passagem fora do contexto na tentativa de igualar os gêneros. Qual passagem? Esta aqui:

Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29).

Quando um líder religioso citou esta passagem tentando justificar a posição de sua mulher como “pastora” de sua igreja, senti vontade de perguntar por que ele não se casou com um homem ao invés de se casar com sua esposa. Se “não há macho nem fêmea”, então está liberado! Obviamente não está, porque a passagem fala da posição que temos em Cristo, e não neste mundo. Porque aqui continuarão existindo judeus e gregos, servos e livres, machos e fêmeas, ou Deus não daria em sua Palavra instruções específicas a pessoas dessas diferentes classes mesmo entre cristãos. Se abrirmos mão dessas diferenças acabaremos numa espécie de anarquia.

Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus” (Cl 3:22); “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor” (Ef 5:22); “Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem” (1 Pe 2:13-14); “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor” (Cl 3:20).

A passagem de 1 Timóteo 2:12-15 diz claramente que “a mulher não ensine”, mas isso não significa deixar de ensinar álgebra ou física quântica, mas doutrina ou qualquer coisa que tenha a ver com Deus. Também entendo que existe uma esfera em que a mulher pode ser usada por Deus para anunciar as boas novas, pois é bom lembrar que foi o Senhor Jesus quem ordenou que Maria fosse avisar os discípulos de sua ressurreição, que certamente era uma tremenda de uma “boa nova”. Se tivermos uma visão ampla das Escrituras veremos que mulheres ensinam sim, tanto as Escrituras como o comportamento que é apropriado aos santos, mas dentro da esfera que Deus designou a elas e observando sua posição sob a autoridade do homem. Você as encontrará ensinando e sendo louvadas por isso em passagens como a que Paulo menciona a mãe e avó de Timóteo que lhe ensinaram as “sagradas letras” em 2 Timóteo 1:5 e 3:14-15:

Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti... Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”.

Também Tito é exortado por Paulo a escolher irmãs mais velhas para ensinarem as mais novas: “As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tt 2:3-5).

Portanto, ao perguntar se a mulher deve exercer autoridade de homem, como já disse a resposta é não, porque na ordem estabelecida nesta Criação e também na Igreja o homem é a cabeça da mulher, assim como Cristo é a cabeça do homem e Deus a cabeça de Cristo. A própria relação de Cristo (o Noivo) como cabeça da Igreja (a Noiva) é uma relação simbolizada pelo homem como cabeça da mulher. “Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja” (Ef 5:23).

Se perguntar se a mulher pode ensinar, a resposta é que depende do assunto e contexto, e também se ela faz isso sob a autoridade do homem. Lembre-se de que sob a autoridade de seu marido Priscila ajudou a instruir Apolo nos caminhos do Senhor: “Ele começou a falar ousadamente na sinagoga; e, quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais precisamente o caminho de Deus” (At 18:26).

Se perguntar se a mulher pode falar nas igrejas (as reuniões da assembleia), a resposta é “Não”, pois existe uma ordem clara neste sentido e é chamada de “mandamento do Senhor”, e não se restringe ao ensinar, mas também a meramente falar: “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. Porventura saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós? Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Co 14:34-37).

Mas agora voltando ao assunto inicial de sua dúvida, entendo que até certo ponto é possível uma mulher ocupar uma posição de autoridade sobre outras pessoas, como empregados por exemplo, quando está sob a autoridade do marido. Por exemplo, a mulher virtuosa de Provérbios 31:10-31 era quem comandava sua casa e seus servos, portanto tomava também decisões de negócios.

A passagem começa mostrando quem é cabeça — o marido (vers. 11) — e segue descrevendo suas atividades, que incluem prover o suficiente para complementar o rendimento do lar (“seu marido... não necessitará de despojo”), trabalhar com as próprias mãos produzindo algo com “lã e linho”, saindo de casa em busca de suprimento, “ela traz de longe o seu pão”, ministrando para as necessidades dos filhos, “para dar de comer aos da casa”, administrando sua equipe de colaboradoras, ao “distribuir a tarefa das servas”. Atuando como corretora de imóveis para a família ela “Examina uma propriedade e adquire-a”. Ela promove a produção quando “planta uma vinha com o fruto de suas mãos”, fazendo controle de qualidade de sua empresa doméstica, “vê que é boa a sua mercadoria”. Ela também trabalha em turnos pois “sua lâmpada não se apaga de noite”, e participa de ações sociais quando “abre a mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado”. Mais uma vez nós a vemos cuidando desde a produção até a venda e distribuição dos produtos: “Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores”.

Repare que mais uma vez o marido é mencionado, como “conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra”, o que equivale dizer que ele tem uma posição de autoridade e respeito na sociedade, e a citação aqui nos faz deduzir que grande parte desse respeito vem graças à esposa laboriosa e previdente que ele possui.

Em minha opinião uma mulher cristã assim ativa, que tenha muito bem definida sua posição de submissão ao marido, e que já tenha o total controle da educação de seus filhos e da provisão para seu lar, poderia ocupar postos de liderança, como diretoras de escolas, empresas e autarquias públicas. A dificuldade começa quando a mulher ocupa o posto máximo, como uma juíza ou presidente, porque aí ela não tem outro homem acima dela a quem se reportar. Vemos mulheres assim como figura do mal que entrou em Israel e na Igreja, como é o caso desse desvio ser comparado a Jezabel e Babilônia, esta última um sistema identificado no feminino, mulher e meretriz. Mas não podemos nos esquecer que nos países que professam serem cristãos, e que são governados por rainhas, estas reconhecem, nem que seja apenas como formalidade, que estão sob a autoridade de Deus no posto que ocupam, e do marido no lar.

Considerando que a mulher deve estar sujeita ao marido, a questão de ela trabalhar ou não fora, ou exercer ou não um posto de chefia, deve ser algo discutido entre o casal. Existem algumas “pistas” para as quais devemos atentar. Por exemplo, em primeiro lugar quem deve inicialmente prover para as necessidades da família é o marido, pois é a cabeça da família. “Então sai o homem à sua obra e ao seu trabalho, até à tarde” (Sl 104:23). Porém mais uma vez não podemos nos esquecer da “mulher virtuosa” de Provérbios 31, a esposa que eventualmente possui seu próprio trabalho para auxiliar nos gastos da família.

Creio que se uma mulher puder se dedicar integralmente a criar seus filhos no Senhor e a provisão trazida pelo marido for suficiente, então que se dedique primeiro àquilo que é mais importante e que dará frutos para a eternidade. Quando eu olho para trás em mais de 30 anos de carreira em diferentes empresas e fazendo diferentes coisas, mais ou menos importantes, percebo que todas elas passam, mas o tempo que dediquei ao Evangelho e à família permanece para sempre. Falei sobre isso em uma crônica que escrevi há alguns anos com o título A carreira mais importante do mundo”, que você encontra facilmente na Web. Nela digo que “ainda que você ache sua profissão o máximo, se a humanidade sobreviveu sem ela até há pouco, não deve ser tão importante assim. A população do planeta conseguiria superar sua falta”.

Mas se por um lado temos mandamentos claros contra a mulher ensinar doutrina ou falar na Igreja, Deus bem sabia que nem todas as mulheres teriam o privilégio de não precisarem correr atrás do sustento, principalmente numa época quando cerca de metade dos lares tem uma mulher sozinha à frente da família, e isso em boa parte por culpa de maridos fujões ou relapsos para com suas responsabilidades de cabeça. Talvez seja por isso que Deus não tenha colocado uma ordem direta do tipo “A mulher não trabalhe fora”, ou “A mulher não seja dona de empresa”, ou “A mulher não tenha empregados sob seu comando”.

Uma busca na Bíblia irá revelar mulheres no comando de servos, mas obviamente mesmo tal posição seria sob a autoridade do marido (ou do pai ou da assembleia para mulheres solteiras). Não há nada que nos leve a crer que Lídia tenha precisado largar sua profissão para ser cristã, e lembre-se de que ela era uma mulher de negócios, “vendedora de púrpura” (At 16:14-15). Não seria demais supor que ela tivesse empregados e também fornecedores com os quais negociar, além de clientes como acontece com qualquer empresa moderna. Por sinal, o negócio de Lídia não era de bens de primeira necessidade, mas um comércio de produtos de luxo (púrpura) voltado para as elites. Priscila era sócia de seu marido Áquila em uma fábrica de tendas, à qual Paulo se uniu para ganhar seu sustento e não precisar sobrecarregar os irmãos. “...pois tinham por ofício fazer tendas” (At 18:1-3). Na Bíblia você irá encontrar mulheres trabalhando em comércio, agricultura, moinhos, pastoreio, artesanato, fabricantes de perfumes, cozinheiras, parteiras, enfermeiras, empregadas domésticas e até como carpideiras, que eram contratadas para chorar nos velórios. Encontrei até uma mulher que construiu uma cidade: “Seerá, que edificou a Bete-Horom, a baixa e a alta, como também a Uzém-Seerá” (1 Cr 7:24).

Mas como um cristão deve se portar quando uma mulher ocupa a mais alta posição de um país? Bem, certamente devemos obedecê-la porque ela está numa posição de autoridade, e posição de autoridade não tem gênero masculino ou feminino, pois é Deus quem reveste alguém que ocupe tal posição. No Livro de Juízes, uma das épocas de maior degradação do povo de Israel, Deus permitiu que mulheres ocupassem a posição de Juízas porque os homens se acovardaram. Basta ver o que diz o relato de Juízes 4, quando em um momento de grande aflição Deus dá ordens através de Débora, que era profetisa e juíza, embora em seu “currículo” seja mencionado seu marido Lapidote, indicando assim que Deus permitia que ela praticasse seu ofício sob a autoridade do homem:

Então os filhos de Israel clamaram ao Senhor, porquanto ele tinha novecentos carros de ferro, e por vinte anos oprimia violentamente os filhos de Israel. E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo. E mandou chamar a Baraque, filho de Abinoão de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura o Senhor Deus de Israel não deu ordem, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom? E atrairei a ti para o ribeiro de Quisom, a Sísera, capitão do exército de Jabim, com os seus carros, e com a sua multidão; e o darei na tua mão. **Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei. **E disse ela: Certamente irei contigo, porém não será tua a honra da jornada que empreenderes; pois à mão de uma mulher o Senhor venderá a Sísera. E Débora se levantou, e partiu com Baraque para Quedes” (Jz 4:3-9).

Foi um homem, Baraque, que Deus chamou para encabeçar esse ataque, mas ele se acovardou e, por assim dizer, respondeu que só iria se fosse Agarrado à barra da saia de Débora. E é assim que acontece, mas quando lemos o parecer final de Deus em Hebreus 11:32 é Baraque, e não Débora, quem aparece na lista dos homens de fé. Isto funciona mais ou menos como quando lemos a notícia de que o prefeito construiu uma ponte na cidade, mesmo sabendo que o prefeito não é capaz de levantar sequer uma parede de tijolos. O crédito é dado a quem foi designado para encabeçar a obra, independente de ela ter sido feita por outros.

Repare nesta outra passagem quando Deus afirma que não viu iniquidade em Israel, quando sabemos que havia aos montes, e nem maldade em Jacó, quando conhecemos bem seus estratagemas para enganar. “Não viu iniquidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó” (Nm 23:21). É importante entender este princípio da Palavra de Deus, quando ele faz o “relatório final” dando sua opinião sobre algo ou alguém. É por isso que no dia em que forem distribuídos galardões ou recompensas haverá diferentes materiais representando aquilo que é ou não duradouro.

Se colocarmos todas as nossas energias nas coisas que parecem importantes a nós, é bom lembrar que não será nossa avaliação que prevalecerá no final, mas a de Deus. Então um homem ou uma mulher que anseie por uma carreira de sucesso no mundo profissional pode ver todo seu esforço virar cinzas naquele dia. O que importa para Deus é aquilo que ele, e não os homens, considera importante. E isso nós encontramos claramente em sua Palavra, embora nem sempre estejamos prontos a acatar, seja por questões de ego, seja por influência da cultura em que vivemos, que mede o sucesso em cifrões e bens materiais.

E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo” (1 Co 3:12-15).

Quando alguém se aposenta, dependendo da empresa e do posto que ocupava, poderá receber uma homenagem que irá descrever tudo o que fez de importante ali: se liderou pessoas, se aumentou a receita, se incrementou os processos de produção, se fez crescer o valor da marca no mercado, se manteve em alta as ações, etc. Agora veja a avaliação de uma mulher aposentada segundo o valor de Deus: “Se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda a boa obra” (1 Tm 5:10).

Vou transcrever um comentário de um irmão (Lineu Binotti) que pode agregar algo ao tema:

“A submissão da mulher ao cabeça é, creio eu, intrínseca à esfera de autoridade em que se encontra, ou seja, no lar ao marido, na assembleia a Cristo, no trabalho ao seu superior. Acontece que na assembleia e no lar não há como estar acima de Cristo ou do marido uma vez que sua posição não é fruto de seus méritos (ela se coloca sob o senhorio de Cristo na assembleia e se submete ao seu marido no casamento), porém na esfera do trabalho sua posição é alcançada de acordo com seus atributos e competências. Mas mesmo na esfera profissional ela deve estar submissa a Deus (e aí vale para o homem também) e os versículos abaixo muito nos instruem: ‘Vós, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens, sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu e que para com ele não há acepção de pessoas.’ (Ef 6:5-9)”.

Deixo aqui um versículo para você meditar:

Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas” (Isaías 3:12).

Enquanto algumas mulheres podem se escandalizar e achar tudo o que eu disse aqui com forte teor machista segundo a cultura ocidental de nossos dias, é importante saber que procuro enxergar as coisas do ponto de vista das Escrituras. E dificilmente você irá encontrar na Bíblia alguma depreciação da mulher. O que acontece é que aquilo que Deus valoriza nem sempre é a mesma coisa que a sociedade valoriza, pois “o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação” (Lc 16:15).