Levítico 7:22-38

(7:22-38)

Como uma figura da comunhão do crente com Deus e com seus irmãos, a oferta pacífica era a única oferta em que cada um recebia sua porção. Deus tinha Sua parte, a gordura e o sangue, que nos lembram Seus direitos sobre nossa devoção e toda nossa vida. Arão e seus filhos ficavam com o peito movido e a espádua (ombro, versão Darby) alçada (versículo 34), imagem para os remidos da afeição e força que pertencem a Cristo e aos Seus. O peito - uma figura do amor de Cristo. O ombro direito era para o sacerdote que tinha feito a oferta. O ombro - uma figura da força de Cristo. Amor e poder estão combinados nEle. Ele teve o Seu gozo em entregar-Se a Deus.

Isto encerra o assunto das ofertas. Juntando tudo representam a perfeita, porém variada, obra de Cristo na cruz. O tempo que você usar meditando sobre estas ofertas será ricamente recompensado. Deus não gastaria sete capítulos se o assunto não fosse importante. Nossos pecados fizeram da cruz algo necessário.

Por fim, o próprio adorador encontrava seu sustento lá. Observe que a comida dos sacerdotes dependia das ofertas pacíficas. A energia espiritual que o crente é capaz de empregar no serviço do Senhor flui da comunhão que ele desfruta com Ele. As duas epístolas aos Coríntios confirmam isso. A primeira epístola trata da comunhão, a segunda do ministério. Nosso serviço somente será útil e abençoado na medida em que somos alimentados pelo sacrifício da oferta pacífica perfeita, e seguindo Seu exemplo, apresentando nosso “corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1). Esse é o segredo, de acordo com o mesmo capítulo, “para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (versículo 2), e ser capaz de realizá-la com alegria (versículos 3 a 8).