Levítico 26:1-13

(26:1-13)

Há dois princípios divinos que sempre andam juntos: um é a graça soberana - admiramos sua atividade em Levítico 25. O outro é o governo, o assunto deste capítulo 26. Enquanto, por um lado Deus dá sem impor condições, por outro Ele cuida para que todos colham o que semear.

O Senhor se dá ao trabalho de alertar seu povo sobre as consequências boas ou más de sua conduta, segundo suas ações. E como Ele sempre considera o bem em primeiro lugar, Ele começa, não por ameaças, mas com promessas encorajadoras, descrevendo as bênçãos que resultarão para Israel do andar em obediência.

Para deixar claro, estas são bênçãos terrenas, diferentes daquelas para o cristão, que é abençoado "com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef 1:3).

Ele desejava muito abençoar Seu povo e fazê-los feliz. (O mesmo Ele quer fazer conosco hoje).

Se eles tão somente Lhe obedecessem, Ele derramaria chuva desde o céu, a terra produziria com abundância - árvores frutíferas brotariam em abundância - a colheita duraria até o Outono (versículo 5), as vinhas ficariam tão carregadas que levaria até o tempo da semeadura para conseguirem colher tudo!

Mas uma destas promessas do Senhor, preciosíssima, é compartilhada por Seu povo terreno e Seu povo celestial, ela é encontrada no versículo 12 e Paulo cita aos Coríntios: "Andarei entre vós e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo". Ela transmite a mesma responsabilidade para o cristão e para Israel: estar completamente separado de toda idolatria. (versículo 1, comparar com 2 Coríntios 6:16).