Levítico 13:45-59

(13:45-59)

Era terrível a condição dos leprosos em Israel. Eram colocados fora do acampamento sem a esperança de algum dia voltar, separados de seu próprio povo, obrigados a proclamar de longe a sua condição miserável: "Imundo, imundo". Excluídos da congregação, é um imagem do que éramos, pessoas das nações, "separados da comunidade de Israel... Não tendo esperança". "Mas agora", anuncia o apóstolo, "vós... que estáveis longe... pelo sangue de Cristo chegastes perto" (Ef 2:12-13). Isto nos leva ao trabalho de purificação descrito em Levítico 14. os Evangelhos nos mostram diversos destes pobres leprosos implorando piedade do “Mestre”. E Jesus, nosso Salvador, cheio de compaixão, pôs as mãos sobre eles para purificá-los sem ser contaminado por esse contato. E não somente isto, mas em Seu amor Ele estava disposto a fazê-los perfeitamente limpo (Mt 8:1-3, Ver também Lucas 17:11 em diante). Da mesma forma este querido Salvador pode e quer, ainda hoje, purificar todos os pecados de quem se reconhece impuro. O pecado pode estar nas circunstâncias que nos cercam. Se aparecesse apenas uma mancha, as vestes deviam ser lavadas. Que coisa maravilhosa é quando um crente se mantém imaculado do mundo (Tg 1:27). Enquanto nós crentes estamos no trabalho ou na escola somos manchados pelo contato com o mundo. Se apenas escutamos as coisas, mas não nos envolvemos com elas, é como a mancha do Versículo 58. Mas repare quantas vezes precisava ser lavada. A lepra na cabeça (versículos 29 a 37) pode ser uma figura do pecado de pensarmos nossos próprios pensamentos (2 Co 10:5-6).

Lepra em uma peça de vestuário (versículos 47 a 59) representa o mal que pode se insinuar em nosso caminho, em nossos hábitos e em nosso testemunho. Todos estes 59 versículos deveriam marcar em nós a importância, do ponto de vista de Deus, de nos mantermos limpos. Que o Senhor nos dê a vigilância, a fim de confessar a Ele nossos pecados e a coragem de "queimá-los", em outras palavras, julgá-lo assim que ele aparecer.