Levítico 11:1-28

(11:1-28)

Depois dos sacerdotes terem sido estabelecidos e o tabernáculo estar funcionando, eles precisavam conhecer a diferença entre o limpo e o impuro.

Nós somos sacerdotes diante de Deus. Também precisamos aprender essa diferença. Daqui até o capítulo 17, vamos encontrar sete partes, cada uma ensinando o que é limpo e o que é impuro de uma determinada coisa.

Agora iremos falar de comida limpa e pura. Precisamos conhecer a diferença entre o limpo e o impuro nas coisas ao nosso redor. Qualquer coisa impura nos causará dano.

Como o Senhor Jesus explica, não são as coisas que entram contaminam o homem, “mas o que sai dele, isso é que contamina o homem” (Mc 7:15). Portanto, esta distinção entre animais puros e impuros tem apenas aplicação espiritual para o cristão. Quatro grupos de animais são considerados neste capítulo: quadrúpedes, peixes, aves e répteis. Para ser considerado limpo, o primeiro grupo tinha que combinar duas condições: ruminar e ter o casco fendido. A pureza do crente depende do modo como ele se alimenta (estudo da Palavra) e, também, do modo como ele anda (obediência a Palavra).

Para os peixes, duas características também são necessárias: barbatanas e escamas. Sem barbatanas, como ele pode avançar? Como pode lutar contra a força da correnteza? E sem escamas, o corpo não está protegido. Resistir à atração do mundo, sua forma de pensar, as suas comodidades e tudo que ele oferece é o meio pelo qual um jovem crente pode permanecer limpo.

As aves impuras eram aquelas que comem carne e que comem qualquer coisa sem distinção. Isso nos mostra que se alimentarmos nossa mente com o que vem da carne, se formos descuidados sobre o que lemos ou as situações apresentadas pelos meios de comunicação, seremos inevitavelmente contaminados por essas coisas.

Por fim, os répteis e os animais semelhantes, uma figura do poder do mal. É abominação! "Abominai o que é mau" é dito em Romanos 12:9.