Levítico 5:1-13

(5:1-13)

Leia 1 Coríntios 15:3. Cristo é Aquele que é nossa oferta pela transgressão. Aqui temos um tipo diferente de pecado. os versículos 1 a 4 nos oferecem diversos exemplos de falhas que deviam ser expiadas mediante um sacrifício. São at cuja gravidade talvez passassem despercebidas se a Palavra, o critério divino para nossa consciência, não houvesse condenado: deixar de dar um testemunho, ter contato, ainda que passageiro, com algo que é impuro, proferir palavras fúteis ou imorais. Uma pessoa pode ser culpada em manter o silêncio (versículo 1) ou, pelo contrário, por falar muito (versículo 4). Por exemplo, quando você está trabalhando com um grupo de pessoas cuja conversa é imoral. Você é contaminado por isso, mesmo se não estiver participando com eles. No versículo 2 lemos de se tocar um corpo morto. Trata-se de uma figura de nos tornarmos impuros pelo contato com o mundo do qual Deus diz que é imundo (Tg 4:4 e 1 jo 2:15-17). Em todos os casos, era necessário confissão (versículo 5), seguido pelo sacrifício (versículo 6). Essa ainda é a maneira, que em 1 João 1:9, determinada ao crente que falhou, com a diferença que o sacrifício não precisa ser oferecido uma segunda vez. O sangue de Jesus Cristo já foi derramado diante de Deus por nós, de modo que a confissão, unicamente ela, agora é suficiente. O orgulho de nossa vontade é quebrado quando confessamos um pecado a Deus. (Poderíamos pedir perdão sem a consciência ter sido tocada; isto traria descuido e frieza à nossa vida); Deus é então "fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça".

Os versículos 6 a 13 mostram a diferença de recursos daqueles que traziam as suas ofertas. Um ofereceu um cordeiro, outro dois pombinhos e um terceiro apenas um punhado de farinha. As pessoas não são capazes de apreciar na mesma medida a obra de Jesus, mas o que conta é o valor que ela tem para Deus.

Levítico 5:14-19 / 6:1-7 (5:14-19) (6:1-7)

O israelita mais cauteloso poderia estar sempre com medo de que tivesse esquecido algum pecado cometido por ignorância. E que, assim que trouxesse um custoso sacrifício, um novo ato de infidelidade poderia exigir outro. Infelizmente, apesar das certezas da Palavra de Deus, muitos cristãos ainda estão vivendo hoje com o mesmo temor. Eles creem que sua salvação depende de seus esforços sinceros para apaziguar Deus, fazem esmolas e penitências, sem nunca ter a certeza que isto seja suficiente. O que é não ter conhecimento da plenitude da graça divina! E que contentamento quando temos a segurança da certeza do que Jesus fez tudo por nós.

Nossa passagem diferencia os pecados contra Deus (versículos 15 e 17) do pecado contra o próximo (6:2-3). Se um erro tiver sido cometido, seja para Deus ou para uma pessoa, então Deus e aquela pessoa devem ser ressarcidos pelo erro. Ao fazer isto, uma oferta pela transgressão deve ser dada ao Senhor.

É bom que entendermos isto, pois às vezes pensamos que se fizemos algo de errado para alguém, tudo o que é preciso é resolver a questão com a pessoa pelo mal feito e só. Mas às vezes nos esquecemos que esta má atitude nos tirou da comunhão com Deus. Devemos nos reconciliar com Ele também. É comum nos preocuparmos mais com o pecado contra o próximo do que o pecado contra Deus. Deveria ser o contrário. Em relação ao mal feito a uma pessoa, era necessário não somente compensá-lo, mas também trazer um sacrifício ao Senhor (6:6; Salmo 51:4. Neste Salmo Davi assume total responsabilidade por seu pecado - 2 Samuel 11:1-27). Ele se lança aos pés do Senhor. Todo pecado é contra Deus.). Por outro lado, não era suficiente apenas se acertar com Deus. O dia em que o culpado arrependido oferecia um sacrifício por sua culpa, ele também tinha corrigir a situação ante a outra pessoa (6:5). Isso é o que Zaqueu compreendeu quando Jesus entrou em sua casa (Lc 19:8).

'Não vim para abençoar você, Zaqueu, porque você é generoso e honesto, mas porque vim buscar e salvar o que estava perdido!'