Levítico 23:15-22
(23:15-22)
Após a festa das semanas (Dt 16:10), eles deviam contar 7 semanas ou 49 dias a partir do Sabath.
Então acrescentar um dia totalizando 50 dias. Portanto, Domingo.
Cinquenta dias separam a festa de primícias da festa das semanas ou Pentecostes. Ambas aconteciam no dia depois do sábado, isto é, no primeiro dia da semana.
O dia da igreja é o primeiro dia da semana - Domingo - o dia do Senhor.
Sabemos que após a Sua ressurreição, antes de subir ao céu, o Senhor apareceu várias vezes aos seus discípulos para confortá-los, incentivá-los e enviá-los para anunciar o Evangelho. Então, Atos 2 nos mostra como o Espírito Santo desceu do céu, cinquenta dias após a cruz do Calvário (o Senhor Jesus esteve morto durante todo o sábado) o Espírito Santo desceu no dia de Pentecoste – Domingo (Atos 2:1).
Os dois pães mencionados no versículo 17 é uma bela figura da igreja. Dois pães – cristãos judeus e gentios (Ef 2:12-18). "Dois ou três congregados em Meu nome" (Mt 18:20). Mas aqueles que formam parte dela ainda estão na terra; é por isso que o fermento, um tipo de pecado, estava presente nos pães (1 Jo 1:7-9). Pães
fermentados - nós crentes ainda temos a velha natureza em nós.
Estas são as "primícias" da obra da cruz apresentada a Deus pelo Sacerdote. E Jesus, ao falar de si mesmo como o "grão de trigo", que deve cair na terra e morrer, poderia acrescentar: "se morrer, dá muito fruto" (Jo 12:24). O molho das primícias (molho: feixe pequeno, conjunto de coisas semelhantes unidas ou atadas)era a promessa de uma colheita rica (versículo 22). Cristo, o homem ressuscitado, não ficará só na glória. Ele voltará com alegria, trazendo os seus molhos (Salmo 126:6).
Levítico 23:23-44
A festa das trombetas. O Senhor Jesus deve voltar e, como na festa, tocar a trombeta e reunir Israel de todas as partes da terra. Isso acontecerá após os crentes serem levados para o céu.
Historicamente nos encontramos no período que se segue ao Pentecostes. Israel é colocado de lado; é o tempo da Igreja durante o qual o Senhor Jesus está reunindo em um só corpo os filhos de Deus que andavam dispersos (Jo 11:52). No entanto, está chegando o dia quando todo o Israel será reunido. Após o arrebatamento, "um memorial, de sonidos de trombetas" ou festa das trombetas (ver também Números 29:1) convocará o povo e voltará a uni-lo em seu próprio país em preparação para a grande auto-aflição da sexta festa: o dia da expiação, que corresponde as cerimônias de capítulo 16. Quando este dia se cumprir, Israel confessará o horrível pecado de haver crucificado seu amável Messias (Zc 12:9-14). Israel em grande angústia esperará que apareça sua salvação por Aquele que está agora no santuário, com os seus, para a salvação (Hb 9:28). E assim chegamos a festa dos tabernáculos descrita em detalhes em nossa leitura. Ele prefigura o reino de justiça e paz na terra que é chamado de milênio. Israel será lembrado de todas as peregrinações de seus pais no deserto. Muitas das nações ao redor de Israel irão participar do regozijo e da adoração (Zc 14:16).
Vamos contar o número de vezes que as palavras são repetidas neste capítulo, "não fareis obra alguma servil". Em todo o maravilhoso plano da graça que se estende desde a cruz até a glória, Deus reservou para si o privilégio de fazer o trabalho. O homem e seus esforços são inúteis. É uma obra divina. "Glória e majestade" (Salmo 111:3).