Como posso saber que Cristo morreu por mim?
O autor encontrou certa vez no sul da Inglaterra uma mulher que ficou durante algum tempo mentalmente perturbada ao saber que seu filho morrera servindo como soldado no exterior. Alguém vira o seu nome num jornal. O clérigo da paróquia bondosamente escreveu ao quartel-general para saber se a notícia era exata, descobrindo que um soldado com o mesmo nome fora morto, mas não se tratava do filho dela.
Se Deus publicasse o nome de todos por quem Cristo morreu, quanto tempo levaria para você examinar todos eles, a fim de ver se o seu se encontrava na lista? Uma vida inteira não bastaria para realizar essa tarefa; se encontrasse acidentalmente o seu nome, como saberia que não se tratava de um homônimo?
Graças a Deus, que Ele não fez isso. Ele coloca diante de nós seu Filho bendito e precioso. Ele apresenta Cristo (como alguém disse) na glória da sua Pessoa, na ternura de seu amor, no valor de seu sangue, no poder da sua ressurreição; e, crendo nEle, ficamos certos de que "não pereceremos, mas teremos a vida eterna". Mas, como eu pude escapar desse destino? O que poderia ter-me salvo da morte eterna se Cristo não tivesse morrido por mim ? Nada.
Mais que isto. Encontro na palavra de Deus esta declaração maravilhosa: "Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" (1 Tm 1.15). Se o Filho de Deus é tão digno que posso apoiar-me nele com segurança, aqui está uma palavra de Deus, igualmente digna de ser aceita, uma "palavra fiel" e "digna de toda a aceitação". "Qual é ela?" A saber: "Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores". O Espírito Santo revelou-me então que sou pecador? Esta "palavra fiel" me dá assim o direito divino, diante de Deus, de dizer que Cristo veio ao mundo para salvar-me, pois sei que pertenço à classe a favor da qual Ele morreu, e somente pela sua morte poderia salvar quem quer que fosse.