Livrando-se de Jesus
Ao terminar de revelar o que acontecerá com o mundo, Jesus diz aos seus discípulos o que deve acontecer em dois dias, na páscoa dos judeus: ele será entregue para ser crucificado. Na páscoa os judeus recordavam a noite, no Egito, quando cada primogênito dos filhos de Israel foi salvo do juízo de Deus graças ao sangue de um cordeiro sacrificado. Coincidência? Não.
Enquanto isso os líderes religiosos estão reunidos no palácio do sumo sacerdote Caifás para traçarem uma estratégia de como prender e matar Jesus. Considerando a aclamação do povo na entrada de Jesus em Jerusalém um pouco antes, eles precisavam planejar muito bem sua morte para evitar uma revolta popular. Os judeus planejam a morte de seu Messias. Dá para acreditar?
Mas tem muito mais gente que gostaria de se ver livre de Jesus. Eu e você também não nascemos lá muito amigos dele. Nascemos inimigos de Deus por natureza. Se você duvida, que tal ter Jesus 24 horas ao seu lado, não como um amuleto de boa sorte, como a maioria das pessoas deseja, mas observando você a cada passo, lendo seus pensamentos, dirigindo sua vida e interferindo em suas vontades? Você não se sentiria livre.
O desejo de liberdade foi o que levou Adão e Eva a comerem o fruto que Deus ordenou que não comessem. No jardim do Éden os seres humanos proclamaram sua independência do Criador. Olhe ao redor. Você está olhando para um mundo de homens que quiseram se livrar de Deus. Os cemitérios, cadeias, hospitais e divãs de psicanálise estão aí para provar que não foi uma boa ideia.
O problema é que nunca estamos livres de sermos dirigidos por alguém. Se Deus não dirigir minha vida, ela será dirigida por meus instintos e pela vontade própria. Adão transmitiu esse gene que a Bíblia chama de “pecado” a todas as gerações, incluindo eu e você. Antes que ache bom poder viver do jeito que bem entender, eu pergunto: Você deixaria seu filho de dois anos viver do jeito que bem entendesse?
Creio que concordamos que seu filho de 2 anos não tem condições de viver sem alguém para cuidar dele. E você, quando chegar à velhice, terá? Mesmo que não acabe totalmente senil, chegará uma hora em que não saberá decidir o que é melhor. Então, o que garante que hoje a sua vontade própria está em seu melhor momento? O que o faz pensar que ela é um guia seguro? A vontade própria do glutão é comer, do alcoólatra beber e do suicida morrer. Talvez a sua não chegue a esses extremos, mas que garantia você tem de que ela seja perfeita?
A menos que você se renda a Jesus como seu Salvador e se deixe guiar pela vontade dele, você não é muito diferente daqueles religiosos judeus. Eles queriam se ver livres de Jesus, você se lembra?
tic-tac-tic-tac...