O FILHO PRÓDIGO

Evangelho de Lucas 15:10-24

“HÁ ALEGRIA diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa o melhor vestido, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.”

Tal como o pai recebeu com alegria o filho há tanto tempo perdido, como conta o capítulo quinze do Evangelho de Lucas, assim também Deus acolhe com o mais profundo regozijo, e com hospitalidade celestial, o regresso do mais vil pecador. O próprio Deus concede uma purificação perfeita, um vestuário novo e completo, um magnífico banquete e o gozo celestial que nunca terá fim.

O Salvador suportou todo o sofrimento — a morte para tirar o pecado — tomando sobre Si todo o castigo que deveria cair sobre nós; e agora, que tudo está pronto, convida você a lançar-se em Seus braços, sendo bem vindo ao Seu coração; bem vindo para todo o sempre no Seu Lar.

Oh! que será com Cristo estar, longe de todo o mal, Na santa companhia do Pai, na glória divinal Seu lar ser nosso, o santo amor em que esse filho está; O bom quinhão que Cristo tem — ser nosso gozo lá!