EXEMPLO OU SUBSTITUTO?
HÁ ALGUM TEMPO, no final de uma pregação do evangelho em Germantown, nos Estados Unidos, um dos ouvintes dirigiu-se ao Dr. D. M. Stearns, dizendo: — Não gosto de sua mensagem. Não dou importância nenhuma à Cruz. Acho que, em vez de anunciar a morte de Cristo na cruz, seria bem melhor proclamar Jesus, como Mestre e Exemplo.
— Se lhe falasse de Cristo como o Exemplo, você estaria pronto a segui-Lo? — perguntou o Dr. Stearns.
— Sim, estaria pronto — respondeu o outro — seguiria Seus passos.
— Vamos tomar, então, o primeiro passo — disse o Dr. Stearns. — “O qual não cometeu pecado” (1 Pe 2:22). O amigo pode dar este passo?
— Isso não — respondeu o outro com evidente confusão — pois eu peco, e confesso a minha falta.
— Neste caso — disse o Dr. Sterns, — sua primeira necessidade quanto a Cristo, não é como Exemplo, mas sim como Salvador.
E todos têm idêntica necessidade.
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no Seu sangue, para demonstrar a Sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; para demonstração da Sua justiça neste tempo presente, para que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3:23-26).