A GRAÇA DE DEUS

CONTA-SE a seguinte história de uma pobre mulher que estava enfrentando grandes dificuldades financeiras.

Um cavalheiro bondoso, sabendo da sua situação, quis visitá-la, com a intenção de a socorrer. Bateu à porta de sua casa durante bastante tempo, e, como ninguém a abrisse nem desse qualquer sinal, chegou à conclusão de que ela não estava, e retirou-se.

Pouco tempo depois, encontrou-a e contou-lhe que tinha ido à sua casa para lhe prestar auxílio.

— Oh! — exclamou a mulher — Então foi o senhor que esteve batendo à porta?

Peço desculpas. Julgava ser o dono da casa que tinha vindo cobrar o aluguel e tive receio de atender por não ter como pagar.

Da mesma forma como esta pobre mulher tratou o cavalheiro que desejava ajudá-la, há hoje milhares de pessoas que tratam Deus assim. Quando Ele bate à porta de seus corações, acham que Ele vem com o propósito de lhes cobrar alguma coisa; mas como se enganam! Deus não vem pedir a você o pagamento da grande dívida que você tem para com Ele, mas vem, isto sim, oferecer tudo aquilo que você necessita para sair da miséria em que se encontra. Ele quer dar a você uma herança eterna. “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos” (Mc 10:45).

'Eis que estou à porta, e bato” (Ap 3:20).

À porta chamo, alma triste, Ansioso por te consolar: Se minha voz, enfim, ouviste, Posso Eu entrar?

Posso Eu entrar?

À porta, por amor levado, Procuro já teu mal sanar; Ó pecador desalentado, Posso Eu entrar?

Posso Eu entrar?

A minha graça poderosa, O teu pecado vem lavar; Ó alma impura, pesarosa, Posso Eu entrar?

Posso Eu entrar?

Do Céu te trago vida e gozo, Que podes hoje desfrutar; E tudo te darei, gozoso; Posso Eu entrar? Posso Eu entrar?