A SEMENTE DE MOSTARDA

A próxima parábola indica que o mal não seria somente na forma de mistura com uma falsa confissão de fé, mas algo bem diferente havia de se seguir. Isso podia estar conectado com o joio e com o seu crescimento, mas era necessário outra parábola para apresentá-lo. Começando com o menor núcleo possível, o mais fraco aos olhos deste mundo, haveria de firmar suas raízes profundamente entre as instituições dos homens e crescer como um sistema de poder e influência terrena. Trata-se da semente de mostarda brotando e se tornando uma grande árvore em cujos ramos as aves do céu viriam se aninhar. Já foi explicado que as aves representam o maligno ou seus agentes. (Compare vers. 4 e 19) Nunca devemos nos afastar do significado de um símbolo em um capítulo, a menos que exista uma razão bastante clara para isto, o que não parece ser caso. Temos, assim, a menor de todas as sementes que cresce até parecer árvore; começando de forma insignificante chega a formar um tronco com ramos suficientemente espaçosos para prover abrigo e um lar apropriado às aves do céu. Que mudança para a confissão cristã! O destruidor encontra-se agora alojado em seu seio.