DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO
Sem dúvida alguma as passagens seguintes aplicam-se tanto ao homem como à mulher; tanto a ele quanto a ela. Isto é confirmado por Marcos 10:2-12.
Sob a lei, ao homem era permitido dar à sua esposa uma "carta de divórcio" se ele assim o desejasse, e, deste modo, repudiá-la. O Senhor Jesus disse nesta passagem das Escrituras que, se agora um homem repudia sua esposa por qualquer outra razão que não seja de fornicação, ele "faz que ela cometa adultério". Isto é, ele é moralmente responsável perante Deus se, após a ter repudiado (exceto por causa de fornicação), ela cometer adultério. No original grego, em que foi escrito o Novo Testamento, a palavra traduzida como "repudiar" é a mesma palavra grega usada para divórcio.
Isto é muito solene, e nos mostra que não se trata de como um homem repudia sua esposa (uma vez que "repudiar" e "divorciar" são uma mesma palavra grega), se ele a repudiar por qualquer outra razão que não seja por fornicação, será ele a causa se ela viver posteriormente cair em pecado. Neste caso ela é responsável por cometer adultério, mas o Senhor Jesus disse que ele também é culpado por ser o causador. Isto nos faz compreender a seriedade de uma separação legal permanente que, se conseguida como uma forma moderada de repúdio, poderia tornar alguém moralmente responsável diante de Deus pelo pecado de adultério (Leia 1 Coríntios 7:5). O Senhor Jesus disse também que se alguém viesse a se casar com a mulher culpada, ele cometeria adultério por tal casamento.