Primeiro, se pretendemos educar nossos filhos com sabedoria, devemos educá-los de acordo com a Palavra de Deus.

Lembre-se: crianças nascem com uma evidente inclinação para o mal. Portanto, se deixarmos que elas escolham por si próprias, com certeza farão a escolha errada.

A mãe não pode prever como será o seu tenro bebê quando crescer; alto ou baixo, forte ou fraco, sábio ou tolo; ele poderá se tornar uma coisa ou outra — é tudo uma incerteza. Mas há algo que uma mãe pode dizer com certeza: ele possuirá um coração corrupto e pecaminoso. Faz parte de nossa natureza agir errado. Deus diz que “a estultícia está ligada ao coração do menino” (Pv 22:15). “A criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe” (Pv 29:15 — Almeida Versão Atualizada).

Portanto, se desejamos agir sabiamente para com nosso filho, não devemos deixá-lo sob a direção da sua própria vontade. Devemos pensar por ele e julgar por ele, assim como teríamos que fazer por alguém cego e débil, mas jamais devemos abandoná-lo às suas próprias tendências e caprichos. Não são os seus gostos e desejos que devem ser consultados. Ele ainda não sabe o que é bom para a sua mente e para a sua alma, tanto quanto ele não sabe o que é bom para o seu corpo. Não deixe que ele decida o que deve comer, o que deve beber e como deve se vestir.

Quantas cenas vergonhosas à mesa poderiam ser evitadas se os pais buscassem sabedoria divina acerca do que é melhor para se colocar no prato de uma criança.

Se não concordamos com este primeiro princípio divino de se educar a criança, não trará nenhum proveito continuar a leitura deste livreto. A vontade própria é geralmente a primeira coisa que surge na mente de uma criança, e nosso primeiro passo deve ser o de resistirmos a ela. O melhor cavalo do mundo teve que ser domado.