Eduque-os, lembrando-se continuamente da influência do seu próprio exemplo.

Não há substituto para a piedade — o real temor de Deus na vida dos pais. Instruções, avisos e ordens terão pouco valor se não tiverem respaldo no modelo apresentado por sua própria vida. Seus filhos nunca crerão que você esteja falando sério, e que deseja que realmente lhe obedeçam, se suas atitudes estiverem contradizendo seus conselhos. Nós pouco conhecemos a força e o poder de um exemplo.

As crianças observam nossos modos, registram a nossa conduta, observam nosso temperamento. Em nenhum outro caso, creio eu, o exemplo fala tão alto quanto no relacionamento entre pais e filhos. Não se esqueça de que seus filhos aprendem mais pelo olho do que pelo ouvido. O que eles veem tem um efeito muito mais forte sobre suas mentes do que aquilo que lhes é falado.

Empenhe-se ao ponto de ser uma epístola viva de Cristo, de modo que seus filhos possam lê-la claramente. Seja um exemplo nas palavras, no temperamento, na diligência, na temperança, na fé, na bondade, na humildade. Acredite que seus filhos não irão praticar aquilo que não virem você praticar. Os pais são o modelo que eles copiarão. Seus raciocínios e suas leituras, suas sábias ordens e seu bom conselho — talvez eles não compreendam tudo isso, mas compreenderão sua vida. A medida de Cristo que você desfruta para si mesmo é a que eles crerão tratar-se de algo real. As crianças são observadoras muito ágeis; muito ágeis em enxergar através da hipocrisia, muito ágeis em adotar todos os seus modos e opiniões; e você logo descobrirá ser verdadeira a expressão: “tal pai, tal filho”.