Tenha sempre em mente que a alma de seu filho é o que deve estar em primeiro lugar.
Sem dúvida alguma esses pequeninos são preciosos aos nossos olhos, mas se os amamos iremos nos preocupar constantemente com suas almas. Nada poderá nos interessar mais do que seu bem estar eterno. Nenhuma parte deles deveria ser tão cara a nós do que aquela que nunca morrerá. O mundo, com toda a sua glória, passará, mas o espírito que habita naquelas criaturinhas que tanto amamos, sobreviverá a tudo, e se será para felicidade ou para miséria (falando como homem), isso dependerá de nós. Este é o pensamento que deveria estar sempre em primeiro lugar em nossa mente, em tudo aquilo que fazemos para nossos filhos: “Como isso afetará sua alma?”.
Mimar e satisfazer todos os caprichos de nosso filho, como se este mundo fosse a única coisa importante para ele e esta vida a única ocasião disponível para ser feliz, não é amor verdadeiro, mas crueldade. Tampouco é fidelidade a Cristo.
Um cristão fiel não pode ser escravo da moda, se quiser educar seu filho para o Senhor. Ele não deve se contentar em fazer as coisas meramente por serem o costume do mundo, principalmente no que diz respeito ao mundo religioso com suas tradições populares, mas não autorizadas biblicamente, como é o caso do “Natal” e da “Páscoa” (Gl 4:10; Romanos 12:2). Você tampouco os estará protegendo se permitir que leiam as vãs revistas em quadrinhos e livros de qualidade questionável, simplesmente porque todo mundo os lê. E o que mais pode introduzir tanto o mundo no lar além da televisão? Pais cristãos não devem se envergonhar se chamarem seu método de educar estranho e excêntrico. E se for, o que importa? O tempo é curto — a moda deste mundo passa logo. Aqueles que têm educado seus filhos para o céu ao invés de educá-los para a terra — para Deus ao invés de fazê-lo para os homens — são pais que no final serão chamados sábios. “Aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2:17).