CONCLUSÃO
Ao escrever sobre esse grande tema procuramos seguir para onde a Escritura conduz, com o desejo de aprender o que é revelado, bem como o significado da revelação, acerca do Filho amado de Deus, o nosso Senhor Jesus Cristo. Mas procurando ganhar com isso que está escrito, devemos nunca nos esquecer que há na Pessoa do Filho, a Encarnação e a Humanidade de Cristo. Aquilo que para sempre será inescrutável à mente finita do homem. “Nenhum homem conhece o Filho” é uma palavra que fazemos bem em prestar atenção. É-nos permitido apenas conhecer as Pessoas divinas COMO e QUANDO revelado.
Como uma Pessoa divina pode vir em carne não o sabemos. Temos que ter cuidado de qualquer afirmação que procura esclarecer à mente humana o mistério inescrutável da encarnação. Qualquer afirmação com este fim declarado deveria despertar ao mesmo tempo a nossa suspeita. Podemos estar seguros de que qualquer tentativa nesse sentido, não apenas falhará em seu objetivo, mas terminará em propor teorias que corrompem a verdade e desonram o Filho.
A nossa grande preocupação deve ser a de aprender o que está escrito, e aceitar a verdade como escrita, sem dúvida e sem raciocínio. Deus dá prazo curto para o homem que questiona a Sua revelação, pois quando em relação àquilo que é inescrutável o homem pergunta: “Como?” Deus responde: “Insensato” (1 Coríntios 15:36). Mas quando a razão orgulhosa é deixada para trás, a fé simples e a afeição viajarão longe nas profundidades da glória, “Como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam” (1Co 2:9). Possam ser nossos o amar, o escutar e o adorar.
HAMILTON SMITH