Oração de Fé

Em Mateus 21:22 encontramos outra condição moral essencial para a oração efetiva. "e tudo que pedirdes na oração, crendo, o recebereis." Esta é uma afirmação maravilhosa! A fé lhe abre a “tesouraria” do céu. Não há limite. Nosso bendito Senhor nos assegura que vamos receber o que pedirmos com fé simples.

Tiago nos dá uma segurança parecida quando pedimos sabedoria, "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa" (Tiago 1:5-7).

Destas duas passagens, aprendemos que se Deus vai responder nossas orações, devem ser orações de fé. Uma coisa é dizer palavras em forma de oração e outra muito diferente é orar com fé simples, com a segurança completa, clara e firme de que teremos o que pedirmos. Muitas das que chamamos orações, não passam das "nuvens" do céu. Para alcançar o trono de Deus, devem nascer das asas da fé e sair de corações unidos e mentes que estejam de acordo com um santo propósito de esperar em Deus por tudo aquilo que necessitamos.

Não é certo que nossas orações e reuniões de oração são muito deficientes nesse sentido? Esta deficiência se manifesta quando nossas orações têm tão pouco resultado. Não deveríamos examinar e nos dar conta da realidade até entendermos estas duas condições da oração, o acordo ou unanimidade, e a confiança? Como Cristo disse que se duas pessoas se põe de acordo para pedirem com fé - e podem pedir o que quiserem - porque não vemos respostas mais abundantes à nossas orações? A culpa é nossa!

Em Mateus 18:19 o Senhor fala de uma congregação menor (de dois) mesmo que com certeza a promessa também se aplique a grupos maiores. O ponto essencial é que, mesmo que existam somente dois, devem estar completamente de acordo e convencidos de que receberão o que pedem. Se estivéssemos certos disso, nossas reuniões de oração também teriam um tom e um caráter muito diferentes.

Que grande diferença haveria nas reuniões, se estes fossem o resultado de um acordo feito em amor e com sinceridade entre dois ou mais crentes que juntos chegam para esperarem em Deus algo específico, e depois perseverarem na oração até receber a resposta. Quão pouco se vê isto! Pode ser que todas as semanas estejamos na reunião de oração, mas diante de Deus, não deveríamos nos preocupar até que ponto temos estado de acordo em um ou vários assuntos para colocarmos diante do trono da graça?