O Oitavo Mandamento Mosaico

"Não furtarás" (Êxodo 20:15). Vamos ler agora Efésios 4:28: "Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha que repartir com o que tiver necessidade". O roubar se condena tanto na dispensação cristã como na judaica. A igreja em Éfeso havia recebido a verdade mais elevada que Deus jamais havia entregado a assembléia alguma. Deve ter havido uma condição tal que os qualificava para que fossem os depositários de tão maravilhosa verdade. Mas ainda assim, após os assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus, Deus tem que descer o teor da epístola ao nível humilhante da carne que havia neles, e passar a falar-lhes a respeito do ato de roubar. Tal é o homem!

A lei só fez a proibição: "Não furtarás". Mas o cristianismo sobrepuja a isso e insiste que devemos trabalhar, fazendo o que é bom, para podermos dar ao que padece necessidade. Quão formoso! Porém note-se, é o fazer o que é bom. Ganhar o pão com o trabalho não é por si só fazer o que é bom. Será que você está fazendo o que é bom, isto é, aquilo que tem a aprovação de Deus? Conhecíamos um irmão em Cristo, que agora já está com o Senhor, que antes de se converter era balconista em um bar. Ganhava seu pão cotidiano honestamente com seu trabalho. Mas depois de entregar-se ao Senhor, se deu conta de que não fazia o que era bom; buscou outro emprego e o achou. Não roubemos, é o lado negativo. Para que tenhamos o que dar, façamos o que é bom; este é o lado positivo no cristianismo. Você sabe que a Palavra de Deus fala dos santos pobres e que não há nada que possa ser considerado biblicamente incoerente nestas duas palavras: "santos" e "pobres". Então tenhamo-las presentes em nossa memória para assim cumprirmos a vontade de Deus.