SERÃO TODOS OVELHAS?

Finalmente, que nenhum daqueles que são frios e sem vida, que meramente dizem ser de Cristo, ou professam a fé cristã, sonhe que estas preciosas certezas se apliquem a eles. Judas professava esplendidamente, e aparentava ser muito melhor que Pedro. O amigável beijo de Judas tinha uma aparência melhor, muito melhor, que o juramento quebrado de Pedro. No entanto, aquele que sonda todos os corações disse de Judas: “Um de vós é um diabo” (João 6:70). E no fim lemos que ele foi “para o seu próprio lugar” (Atos 1:25).

Vivemos numa época de religiosidade meramente exterior, quando pode ser mais fácil dizer que se é cristão, do que colocar-se ao lado dos que são abertamente profanos. O sucesso nos negócios e na sociedade costuma estar associado ao fato de se ocupar o banco de alguma igreja. Porém é bom lembrar que não é para esse tipo de pessoa que a expressão “nunca hão de perecer” se aplica. Para elas vale o outro “nunca” encontrado em Mateus 7:22: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?” Isto era o que eles diziam. Agora ouça o que Cristo diz: “E então lhes direi abertamente: NUNCA vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. Se essas pessoas tivessem sido “ovelhas”, ele certamente não poderia dizer delas: “Nunca vos conheci”. Por outro lado, conforme já vimos, ele diz em João 10: “As minhas ovelhas... Eu conheço-as”. Você crê nisto?

Deus permita que você possa ser levado a ver e sinceramente confessar que o “nunca” da graça é uma realidade tão grande quanto o “nunca” do juízo; e, por outro lado, que a eternidade da condenação do incrédulo é tão claramente assinalada na Palavra de Deus quanto a eternidade da bênção do crente.