Coisas Pequenas, Porém Importantes
Em seguida vêm os “répteis” - humildes criaturas. Apesar de poderem ser insignificantes, é vital que a vida dos répteis seja também demonstrada em um namoro cristão. Existem inúmeros pequenos detalhes e interesses que afetam ambos os parceiros em um namoro - inúmeras maneiras de um parceiro servir ao outro sem perceber. Estas coisinhas são os minúsculos fios de tecido que compõem todo o tecido da vida - fios que eventualmente formam a bela vestimenta de um casamento cristão.
O casamento não pode ser sustentado em felicidade apenas por ter muito rebanho. Nem pode prosperar se houver constante estresse pelo medo de não haver rebanho suficiente. Porém, se o emprego do homem e o quanto ele ganha são os únicos interesses verdadeiros existentes em um namoro, algo está terrivelmente fora de equilíbrio, e tempos tristes vêm adiante.
Suponha, por exemplo, que antes de se casarem, sempre que Jacó voltava do campo e falava com Raquel sobre seu dia, ela não demonstrasse qualquer interesse em como as ovelhas estavam, ou onde Jacó havia alimentado o rebanho naquele dia, as dificuldades que encontrou, ou o quão cansado ele ficou por trabalhar para ganhá-la.
Ou, suponha, que Jacó não demonstrasse nem mesmo o menor interesse no vestuário que Raquel passou o dia costurando, no que aconteceu entre os membros da família enquanto ele estava longe, que comida ela preparou naquele dia, ou em qualquer dos inúmeros detalhes da casa.
Obviamente, se essas coisas tivessem sido desse jeito seria difícil acreditar que os sete anos de trabalho duro de Jacó para ganhar o direito de se casar com Raquel pareceram-lhe somente alguns dias pelo amor que ele tinha por ela. Pequenos detalhes, coisas insignificantes - estes devem ser de interesse de cada parceiro em um namoro e no casamento.
Seria apropriado que um parceiro não demonstrasse absolutamente nenhum interesse nas pequenas coisas que interessam ao outro, ou não fizesse esforço algum para servir ao outro em silêncio, em vários aspectos que poderiam passar despercebidos? Tal namoro provavelmente não é, verdadeiramente, algo vivo e crescente. Certamente não é um namoro que está pronto para culminar em um casamento. A vida demonstrada pelos “répteis” é vital.
“Esta fez o que podia...” (Mc 14:8)