A Real Direção do Senhor
Mas não podemos nos esquecer dos momentos após as reuniões. Tais momentos foram, sem dúvida alguma, extremamente usados. E o que é que não foi? Que Deus Se agradava em trabalhar naquelas horas por meio do Espírito Santo é algo que não se pode questionar. Não era preciso pedir às pessoas que permanecessem no local. Eles não queriam sair. Deus estava agindo por meio do Espírito Santo e muitos encontraram paz durante aquelas reuniões. A incredulidade pode estar pronta a dizer que muitas daquelas aparentes operações do Espírito não passavam de ocorrências incidentais. Isto não poderia ser em muitos casos. Veja, por exemplo, este:
Certa ocasião senti um chamado bem claro para ir pregar em um lugar onde havia estado só uma vez em minha vida: uma cidade à esquerda de quem vai de Potteries para Derby. Eu não sabia o nome da cidade mas ela estava bem clara diante de meus olhos, e senti-me seguro de que deveria ir até lá e pregar a Cristo. Descrevi a cidade a uma pessoa de Staffordshire e ela logo me disse que o nome do lugar era Uttoxeter. Continuei a orar durante aquela semana e, na sexta-feira, recebi uma carta de Tenby, South Wales, que incluía uma carta da Sra. H., de Uttoxeter, perguntando àquela senhora de Tenby se ela sabia o meu endereço a fim de encaminhar-me aquela carta. E a carta era um sincero pedido para que eu fosse a Uttoxeter e pregasse ali o evangelho. Fui imediatamente; a Palavra foi recebida e um grupo foi reunido a Cristo.
Porventura teria sido um mero acidente eu ter sido chamado, naquele dia, para pregar em um lugar que me era desconhecido? Até mesmo uma cristã havia sido dirigida a escrever-me uma carta pedindo-me que fosse! Por que razão deveríamos duvidar da presença e direção do Espírito Santo agora, como quando esteve manifestadamente presente no princípio? Jesus disse: "E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre." (Jo 14:16) Sim, Ele habita conosco; e se fôssemos mais simples, conheceríamos muito mais de Sua divina direção em nossa senda de serviço. É na mesma proporção que a organização eclesiástica cresce, que a direção do Espírito é deixada de lado. Nem fazemos ideia do quanto perdemos com isso.