4. Apartar-se – tomar distâncias

Passamos agora do exercício do cuidado pessoal e vigilânica dos irmãos para o que é propriamente a disciplina pela assembleia. Enquanto o mal for de uma natureza que haja esperança de recuperação, e o nome do Senhor não está comprometido, nossos esforços particulares para restaurar um irmão errante devem continuar. Entretanto, quando não nos sentimos mais capazes de falar a ele, nós temos de demonstrar nossa preocupação nos afastando dele. “Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão”. (2 Tessalonicenses 3:14-15). Às vezes um pequeno silêncio de desatenção, do qual ninguém, mas apenas nosso irmão vai perceber, pode ser mais efetivo do que uma admoestação verbal persistente, a qual ele se recusa a ouvir, especialmente quando tal afastamento é acompanhado por sinais de manifesta tristeza, juntamente com manifestação de profundo amor de acordo com a ocasião. Nosso abençoado Senhor deu as melhores porções escolhidas para o prato do pobre coitado que ele sabia estava planejando traí-lo. Certamente, se tivesse havido uma partícula de ternura no coração duro de Judas, teria rendido a tal amor.

Onde alguém foi constrangido a tomar tal atitude de desatenção para com seu irmão, grande cuidado deve ser tomado para que isso seja no caráter particular. Nada que fira o orgulho, especialmente naquele que já está com sua alma afastada de Deus, exposto à vergonha pública.