ERA DESPREZADO
À medida que as horas da manhã passavam, parecia que os antagonistas iam ganhando terreno. Eles zombavam, escarneciam, instigavam, batiam nEle e O maltratavam com espinhos e sarças. Aqueles que sabiam um pouco da verdade de que era Ele o próprio Filho de Deus aparentemente nada podiam fazer além de bater no peito em completo desespero. Talvez se lembrassem das palavras do profeta Isaías: "Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dEle caso algum" (Isaías 53:3). E talvez tenham se lembrado das palavras de um deles que havia dito, "Porventura sabem verdadeiramente os príncipes que de fato este é o Cristo?" (João 7:26).
Maria, a mãe do Senhor, também se encontrava naquela cena. E como poderia ela ficar longe dali? Ela tinha verdadeiramente um coração de mãe para com seu Filho primogênito. Sem dúvida ela se lembrava das palavras de Simeão naqueles dias de euforia quando Jesus nasceu. Simeão, um velho, havia dito: "Eis que este é posto...
para sinal que é contraditado (e uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações" (Lucas 2:34,35). Seria isto o que ela estava agora testemunhando; seria isto o que Simeão quis dizer?